Para a Espiritualidade não há espanto tudo é novo e analisado pela sintonia do inocente ou culpado, tudo o que atribui, envolve ou desenvolve o motim é responsável pelo retrocesso decorrente em qualquer âmbito
Cabe
ressaltar que não há graduação ou nível de experiência que supere o caos por
ações que não seja a indulgência seguida do trabalho
A
indulgência não é só não falar do outro, mas também deixar de discutir e
polemizar através do pensamento a sintonia dos assuntos desestabilizadores da
própria alma. Só o trabalho alimenta o médium que segue servindo assim
protegendo-se de qualquer acaso
Por
isso não há espanto, mas tudo é novo, cada ser traz uma sintonia que deve ser
avaliado de acordo com as ações e não por tempo de trabalho, pois o experiente
e o novato pode ser inocente ou culpado
A
todos é recomendado o trabalho, a indulgência seguida pela responsabilidade de
cada um trabalhar a própria sintonia
“E
o trabalho continua quando termina o serviço.”
Quando
na fraqueza da conduta não nos vigiamos e caímos nas ações vexatórias não somos
inocentes, os trabalhos não diminuirão nossa culpa, quem trabalha será sempre
mais cobrado por que temos a consciência da importância da conduta, que através
da prática da indulgência tem que ser vigiada para não se tornar culpado o ser
que tem boa vontade, pode não existir maldade, mas há inclinações que devem ser
analisadas para que não caia em adversidade o médium trabalhador seja ele
experiente ou novato.
Essa mensagem foi feita baseada em acontecimentos da
casa espirita, onde o inocente ou culpado se refere às próprias ações, que naquele
momento existia muita fofoca, intriga e discórdia entre os trabalhadores.
E o primeiro passo que devemos entender é que não
importa o tempo de trabalho ou da jornada espiritual pra reconhecer quem está
certo ou errado, a moral de um médium significa muito para a espiritualidade,
pois é dentro da conduta que se analisa seu comportamento e suas razões baseado
também em seus sentimentos, a verdadeira intenção dos atos tem que ser
analisada para que não saia culpado o inocente ou inocente o culpado, por isso
tudo é analisado, começando desde os princípios dos sentimentos.
Devemos vigiá-los, os nossos sentimentos também devem ser
vigiados, pois é uma abertura a campos magnéticos de grande complexidade para o
bem ou para o mal, quando envolvidos no sentimento de ajudar o outro quando o mesmo
está errado temos que ter embalado em nosso ser a sintonia da humildade, do
amor e do perdão.
A razão somente não basta porque sem humildade pode
tornar o ajudante vaidoso, sem amor pode torna-lo autoritário e sem perdão pode
torna-lo orgulhoso, e tudo isso sem a vigilância dos pensamentos pode tornar o
melhor trabalhador que seja num médium obsidiado por inclinações à sua má
postura, pela falha em sua conduta moral.
Para a espiritualidade já foi dito que não se leva em
consideração o tempo de trabalho, dedicação ou serviço, e sim a conduta moral
em cada ação.
Por tanto a indulgência que é muito citada na mensagem é
peça chave para observar a conduta de um médium ou trabalhador de uma casa
espírita, ressaltando que não cabe a nós julgar quem tem razão ou não, pois ações
podem ser vistas, sentimentos não.
Quem nos conhece profundamente é a Espiritualidade que
no primeiro pensamento conhece nossas intenções..
Temos o livre-arbítrio também sobre nossos pensamentos,
cabe a nós controlar a sintonia que chega até nós não nos envolvendo ou
confundindo interesses que não seja da harmonia, da concórdia, do equilíbrio e
da união.
Por tanto ides em paz sabendo ondes queres chegar, com a tua consciência de ser inocente ou culpado. Lembrando que todo bom trabalhador antes de servir ele busca a reforma íntima sendo assim antes de tudo vigiai a si mesmo.
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